As 3 Ondas (Principais Desafios) da Aprendizagem de Inglês
No Inglês para Desesperados, nossa missão nasceu de uma combinação poderosa: ciência, tecnologia e muito coração. Nossa metodologia foi desenvolvida a partir de uma ampla base científica, inspirada principalmente no renomado pesquisador sueco Anders Ericsson. Trabalhamos com as 3 ondas da aprendizagem de inglês, uma abordagem que vai muito além da sala de aula, enfrentando desafios que envolvem tanto a mente quanto as emoções dos alunos.
Onda 1: O Começo da Jornada
A primeira onda é marcada pelo entusiasmo inicial, mas logo aparecem os primeiros obstáculos. Nessa fase, os alunos enfrentam desafios como:
- Ajuste à rotina de estudos: É difícil encontrar consistência e seguir uma agenda regular.
- Baixa produtividade: A dificuldade em manter o foco e absorver o conteúdo.
- Medo e insegurança: Muitos têm medo de falar ou de cometer erros, o que prejudica a prática.
- Falta de motivação: O cérebro, preguiçoso por natureza, resiste a novas mudanças.
- Consistência nas aulas: A dificuldade de manter a prática e absorver novas informações.
Essa primeira fase, que dura de 3 meses a 1 ano, é onde 95% dos alunos acabam desistindo — o “Vale da Morte”. Nessa etapa, muitos se sentem como se estivessem regredindo, achando que esqueceram tudo. Este fenômeno, também conhecido como “incompetência consciente”, é normal e faz parte do processo de aprendizagem. Embora seja uma fase difícil, a ciência explica que o cérebro está criando novas conexões. Falar sobre isso com mais detalhes ficaria para um próximo post, mas é importante lembrar que desistir nesse momento é prematuro!
🔑 Ciência por trás: Estudos em neurociência mostram que o cérebro precisa de tempo e repetição para consolidar novos conhecimentos (Ericsson, 1996). Quanto mais frequente e consistente for o estudo, mais fácil será superar essa fase. No IpD, usamos uma abordagem baseada na repetição espaçada, que ajuda a fixar o conteúdo de forma gradual e eficaz.
Onda 2: O Desafio Intermediário 🏄♂️
Chegar à segunda onda significa ter superado os obstáculos iniciais, mas ela traz seus próprios desafios. Além de lidar com a falta de confiança (“será que aprendi o suficiente?”), o aluno começa a perceber vícios de linguagem que se formaram no início e que agora precisam ser corrigidos. A falta de comunicação fluente se torna evidente, o que pode gerar frustração, pois o estudante fala, mas sente que não se expressa com clareza.
Esse é o momento em que muitos desistem, especialmente quando chegam ao “Vale da Morte”, uma fase entre a primeira e a segunda onda onde 95% dos alunos abandonam seus estudos. Nessa fase, há uma sensação de estagnação e de que todo o esforço não está trazendo resultados. No entanto, essa fase é uma parte natural do processo de aprendizado, como mostram estudos de Ericsson sobre a curva de esquecimento e o desenvolvimento de habilidades.
🔑 Ciência por trás: Segundo o conceito de prática deliberada, proposto por Ericsson, para superar essa fase, é essencial que o aluno continue praticando com foco nos erros e ajustando o que precisa ser melhorado, em vez de apenas repetir mecanicamente o conteúdo (Ericsson, 2006).
Onda 3: O Desafio Avançado 🌊
Na terceira onda, o aluno já possui um bom domínio da língua, mas ainda enfrenta desafios importantes. Nesta fase, ele atinge um platô de aprendizagem, onde o progresso parece estagnar. As conexões mentais que sustentam o aprendizado se tornam mais rígidas, o que pode dificultar a incorporação de novas estruturas e vocabulário. Além disso, a falta de prática constante e de interação real com o idioma impede que o aluno atinja a verdadeira fluência.
Outro desafio é que, mesmo com conhecimento avançado, o aluno muitas vezes perde a resiliência para continuar estudando, pois acha que já sabe o suficiente. No entanto, essa é a fase em que o avanço requer muito mais do que apenas aulas de inglês — ele precisa de estratégias específicas para superar barreiras mentais e técnicas.
🔑 Ciência por trás: De acordo com Ericsson, em seu conceito de “desempenho especializado”, é preciso romper com a zona de conforto e buscar sempre uma prática desafiadora, focando em habilidades mais complexas para alcançar a maestria.
O Diferencial do Inglês para Desesperados 🎯
No IpD, além de nossa metodologia inovadora, contamos com uma tecnologia própria que monitora o progresso dos alunos em tempo real. Isso nos permite entender o comportamento específico dos brasileiros, já que muitos dos estudos de aprendizagem são baseados em contextos estrangeiros que nem sempre se aplicam a nossa realidade. Dessa forma, aprendemos com nossos próprios alunos e criamos estratégias personalizadas para maximizar seus resultados.
Passar por essas três ondas é um desafio que envolve mais do que o simples aprendizado da língua. Aqui, lidamos com medo, produtividade, autossabotagem e muito mais. Mas com as ferramentas certas, cada uma dessas ondas pode ser superada, levando o aluno a dominar o inglês e a se comunicar com confiança.
Bibliografia:
Duckworth, A. (2016). Grit: The Power of Passion and Perseverance. Scribner.
Duckworth explora a importância da perseverança e resiliência, fundamentais para ultrapassar as “ondas” e os desafios do aprendizado contínuo.
Ericsson, A., & Pool, R. (2016). Peak: Secrets from the New Science of Expertise. Houghton Mifflin Harcourt.
Este livro apresenta o conceito de “prática deliberada”, crucial para a superação de platôs no aprendizado e no desenvolvimento de habilidades.
Dweck, C. S. (2006). Mindset: The New Psychology of Success. Random House.
Dweck explora como a mentalidade de crescimento é essencial para enfrentar desafios e persistir no aprendizado, crucial em todas as fases de evolução linguística.
Baumeister, R. F., & Tierney, J. (2011). Willpower: Rediscovering the Greatest Human Strength. Penguin Press.
Este livro trata da importância do autocontrole e como a força de vontade impacta diretamente o progresso em atividades como aprender um idioma.
Ratey, J. J. (2008). Spark: The Revolutionary New Science of Exercise and the Brain. Little, Brown and Company.
Ratey apresenta como o exercício físico influencia positivamente o desempenho cerebral, ajudando na concentração e no processo de aprendizagem.